Para avaliar o perfil de segurança clínica e bioquímica do uso prolongado de
polietilenoglicol 4000 (PEG) em crianças com constipação crônica, e para avaliar a
aceitabilidade de pacientes pediátricos, foi realizado trabalho prospectivo observacional em 83 pacientes (44 com constipação crônica, 39 com constipação e encopresis) recebendo terapia PEG por mais que 3 meses. Os efeitos clínicos adversos relatados com a terapia PEG e a aceitação e complacência com terapia PEG foram as principais medidas de resultado. Foram medidos os níveis de eletrólitos no soro, osmolalidade, níveis de albumina e testes de função renal e hepática. Na avaliação de tempo. A duração média da terapia PEG foi 8.7 meses, e a dose média de PEG foi 0.75 mg/kg/dia. Não houve eventos adversos clinicamente importantes. Todos resultados de testes sanguíneos foram normais, exceto uma elevação transitória mínima na alanina aminotransferase não relacionada à terapia em 9 pacientes. Todas crianças preferiram PEG ao laxante previamente utilizado, e a complacência diária foi medida como boa em 90% das crianças. A terapia crônica com terapia PEG é segura e bem aceita em crianças com constipação crônica com e sem encopresis. Arch Pediatr Adolesc Med. 2003;157:661-664.
Relatado no American Journal of Gastroenterology, os investigadores randomizaram 151 pacientes homens e mulheres com 2 ou menos episódios de defecação nos últimos 7 dias, para usar peg 17g/dia ou dextrose 8oz na água por 14 dias de tratamento. O PEG aumentou significativamente a freqüência de defecação comparado com placebo, com maior melhora observada durante a segunda semana de tratamento. Am J Gastroenterol, 95:446-450.